sábado, 28 de julho de 2012

PERSPECTIVAS DE AUMENTO DAS CHUVAS NO CENTRO-SUL DO BRASIL


PERSPECTIVAS DE AUMENTO DAS CHUVAS NO
CENTRO-SUL DO BRASIL
O fenômeno El Niño continua em evolução na região do Pacífico Equatorial, com
prováveis efeitos sobre o clima da América do Sul no decorrer do trimestre que inicia em
agosto e termina em outubro de 2012 (ASO/2012), especialmente no sul das Regiões
Centro-Oeste e Sudeste e em parte da Região Sul do Brasil. Contudo, ainda são notados
sinais de circulação atmosférica típicos da fase fria do fenômeno
El Niño - Oscilação Sul (ENOS) no setor oeste do Pacífico Equatorial.

PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O TRIMESTRE ASO/2012


 A figura abaixo mostra a previsão de consenso em tercis para a pluviometria do trimestre ASO/2012.



Figura 2 - Previsão probabilística (em tercis) de consenso do total de chuva no período de agosto a outubro de 2012.


PREVISÃO POR REGIÃO

NORTE

Chuva: abaixo da faixa normal do norte do
Amazonas até o nordeste do Pará. Nas demais
áreas, a previsão indica comportamento
climatológico, com igual probabilidade para as três
categorias.

Temperatura: variando de normal a acima da
normal climatológica.

NORDESTE

Chuva: entre as categorias normal e abaixo da
faixa normal no setor leste da Região. Nas demais
áreas, a previsão indica comportamento
climatológico, com igual probabilidade para as três
categorias.

Temperatura: variando de normal a acima da
normal climatológica.

CENTRO-OESTE

Chuva: variando de normal a acima da faixa
normal no sul da Região. Nas demais áreas, as
chuvas são previstas em torno da normal
climatológica, com igual probabilidade para as três
categorias.

Temperatura: variando de normal a acima da
normal climatológica.

SUDESTE

Chuva: variando de normal a acima da faixa
normal no sul da Região. Nas demais áreas, as
chuvas são previstas em torno da normal
climatológica, com igual probabilidade para as três
categorias.

Temperatura: em torno da normal climatológica,
com possibilidade de maior declínio da
temperatura em alguns períodos.

SUL

Chuva: variando de normal a acima da faixa
normal, com exceção do sul do Rio Grande do Sul.
Nas demais áreas, a previsão de chuvas indica
comportamento climatológico, com igual
probabilidade para as três categorias.

Temperatura: em torno da normal climatológica,
com possibilidade de maior declínio da
temperatura em alguns períodos.

2 As análises climatológicas de chuva e temperatura para o Brasil para os trimestres correspondentes estão disponíveis no endereço
http://www.cptec.inpe.br/infoclima/climatologia.shtml

sábado, 21 de julho de 2012

Régua para manejo de pastagens por altura

Há muitos anos, desde 2003, vários produtores de Presidente Prudente e região receberam réguas para manejo de suas pastagens pela altura máxima de entrada e mínima de saída. Agora esta tecnologia está disponível a todos. A Embrapa desenvolveu e lançou uma régua que poderá ser usada por aqueles que quiserem manejar corretamente pastagens.
Veja mais informações no link:
www.cnpgc.embrapa.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Novas informações sobre a B. humidicula BRS Tupi

A Embrapa lançou um folder com informações sobre a B. humidicula BRS Tupi.
Você pode fazer o download deste material no link abaixo:
Pecuaria Já - O Site.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

MAPA concede licença para ZILMAX® (Cloridrato de Zilpaterol) para bovinos




-A +A

MAPA concede licença para a comercialização do produto ZILMAX® (Cloridrato de Zilpaterol) para bovinos de corte em confinamento no Brasil

Importante
Esta seção é reservada aos nossos anunciantes.
As informações veiculadas nesta seção são de caráter comercial e não necessariamente representam o pensamento do conselho editorial do site.
MSD Saúde Animal é o primeiro laboratório brasileiro a registrar o produto
 No dia 25 de junho de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) concedeu a licença para a comercialização do produto ZILMAX® (Cloridrato de Zilpaterol) distribuído pela MSD Saúde Animal tornando-se o primeiro laboratório veterinário a receber o certificado de registro do uso de beta-agonista em confinamentos no Brasil.
ZILMAX® é um aditivo melhorador de desempenho que tem como objetivos aumentar o ganho de peso diário, melhorar a conversão alimentar do animal e principalmente e elevar o rendimento de carcaça de bovinos de corte em fase de terminação em confinamento. Neste cenário, a utilização de ZILMAX® representa um novo horizonte para a pecuária de corte nacional.
ZILMAX® é administrado pela via oral, através da adição direta deste à ração total na fase final de engorda de bovinos. ZILMAX® é utilizado durante os últimos 20 a 40 dias de confinamento, com período de carência de 3 dias.
ZILMAX® atua modificando alguns sinais metabólicos das células musculares e de gordura dos bovinos, por meio de ligações entre o cloridrato de zilpaterol e receptores específicos na membrana celular. Dessa forma, o cloridrato de zilpaterol primariamente muda a partição de energia vinda do alimento ingerido, aumentando o aporte de energia da dieta para o tecido muscular em comparação ao tecido adiposo.
Os receptores específicos dos beta-agonistas em animais são divididos em três subtipos: receptores beta-1, beta-2 e beta-3 e estes estão presentes na maioria das células de mamíferos. Contudo, a distribuição e a proporção dos subtipos de receptores variam entre os tecidos e as espécies. Em bovinos, por exemplo, predominam os receptores do tipo beta-2 nas células musculares e adipócitos, podendo chegar à proporção de 75% de beta-2 e 25% de beta-1 nas células de gordura.
A maior afinidade do cloridrato de zilpaterol (ZILMAX®) por receptores do tipo beta-2, justifica a razão pela qual a molécula eleva o desempenho de bovinos, melhorando o rendimento de carcaça, como também, proporcionando o maior rendimento de carne à desossa da carcaça de animais alimentados com este beta-agonista.
Rodrigo Goulart, Médico Veterinário e Gerente Técnico Zilmax da MSD Saúde Animal, atesta que a utilização de ZILMAX® em confinamentos em diversos países pelo mundo como: África do Sul, México, Estados Unidos e Canadá tem sido fator de sucesso destas operações. “Com a introdução desta tecnologia no Brasil, será possível elevar a produção de carne de boa qualidade com menor utilização de recursos ambientais e de modo sustentável”, ressalta o Médico Veterinário.
Vilson Simon, Diretor Presidente da MSD Saúde Animal, afirma que o Brasil tem dois grandes desafios pela frente: abastecer o mercado interno e atender a crescente demanda externa. Dados disponibilizados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), informam que a população mundial chegará a 9 bilhões em 2050. “Conseguiremos atender a demanda de proteína animal com a utilização de tecnologias seguras e já estabelecidas no mercado, melhorando a nossa competitividade, sem agredir o meio ambiente. ZILMAX® permite aproveitar melhor os alimentos e reduzir os custos do pecuarista”, finaliza Simon.
 Esse medicamento tem a venda proibida em casas comerciais e estabelecimentos de produtos agropecuários.
Fonte: Beef Point

O arroto bovino faz mal ao meio ambiente?





 
BRASIL03/07/2012

A flatulência do boi


Quando criança lá na fazenda ouvia meu pai dizer em tom de brincadeira, “vamos boi veio, anda bicho peidoreiro”. Hoje fico me perguntando: será que ele tinha razão? Parece que meu velho previa o futuro ou pelo menos já o antecipava, e olhe que ele era apenas um simples e orgulhoso sertanejo.

Deixando de lado meu querido pai, vamos às mais novas invencionices de ‘ongueiros’ norte-americanos, franceses, alemãs e brasileiros que não sabem a diferença entre um paquiderme e um térmita, e ficam falando abobrinhas ao vento, culpando países periféricos pela poluição atmosférica, em especial pelo aumento da produção da bufa bovina. Isso é brincadeira, não?

Sem qualquer comprovação científica, esse pessoal vem afirmando que a bufa e o arroto bovino aumentam o efeito estufa. Até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso tá entrando nessa? (A Gazeta, 26/06/1012) Inacreditável, não? Pois bem, pelo sim ou pelo não, o boi brasileiro e em especial o rebanho mato-grossenses, é a bola da vez!

Pelo que se vê, esse indisciplinado, mal-educado e analfabeto animal não aprendeu a conter seu arroto e com isso a vaca vai prô brejo, não é mesmo? Segundo análise de ongueiros e ambientalistas meia- pataca, esse energúmeno gasoso é a mais nova modalidade a colocar o Brasil entre os vilões que mais poluem o planeta, uma vez que possui o maior rebanho bovino do mundo.

Cadê os 
pecuaristas e produtores rurais, os gestores públicos que atuam na área para contrapor essa falácia? Sabemos há séculos quem são os verdadeiros poluidores globais. Embora sendo detentor da maior floresta tropical nativa do mundo com 87% de biomas preservados, única nação do planeta com tal capacidade, inteligência e competência para mantê-la viva e preservada, ainda assim o Brasil sofre ataque gratuito de ongueiros e ambientalistas meia-pataca.

Anualmente, são lançados 23 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Desse montante, 37% é emitido pelos Estados Unidos e o Brasil emite apenas 3% desse gás.

Para evitar o aumento de poluentes atmosféricos, o Brasil vem criando tecnologias de ponta implantando novas modalidades alternativas de produção e uso de combustíveis - etanol, biodiesel - energia hídrica, eólica... Sem emissão de produtos tóxicos na atmosfera, servindo de exemplo a outros países, façanha que tem a exclusividade de cientistas e do empresariado brasileiro, ainda assim pipocam ongueiros e ambientalistas meia-pataca, falando ao vento agora do peido do boi.

Quem deveria ser responsabilizado e ter o mínimo de sensibilidade com a questão da poluição ambiental seriam os mandatários dos Estados Unidos, Alemanha, Japão, China, França, Inglaterra e seus respectivos ongueiros e ambientalistas meia-pataca, que são os sujismundos do planeta, e não o boi brasileiro genuinamente vegetariano.

Como se sabe, a concentração de material particulado na atmosfera é sem dúvida um sério problema de saúde pública, e pelo que se vê a situação parece alheia aos que mais contaminam o mundo, não? Gratuitamente, ongueiros e ambientalistas meia-pataca fazem suas pontarias para o Brasil, como se tivéssemos grande culpa nesse campo.

Sabemos de nossas responsabilidades e estamos mais do que ninguém trabalhando para amenizar, impactos em ambientes antropizados, e preservando ambientes naturais. Em matéria de preservação, podemos assegurar que o Brasil é professor a dar aulas para o resto do mundo.

Todo dia nasce no país um novo invento de uso alternativo do meio ambiente, todo dia cidadãos leigos ou letrados mostram ao mundo a criatividade brasileira na preservação da vida, algo que muito nos orgulha.

Enfim, a largada foi dada: os 141 países membros da ONU teriam que apresentar bons resultados sobre o controle ambiental na “Rio+20”, e pelo que se viu foi um verdadeiro fiasco global. Por sorte, a iniciativa privada brasileira salvou o barraco apresentando resultado concreto de seus feitos, mostrando ao mundo como produzir sem poluir.

Penso sinceramente que seria de bom-senso se os gestores públicos brasileiros começassem a melhorar a comunicação ambiental no país, mostrando como o povo brasileiro vem trabalhando para preservar a vida nesta preciosa paragem que todos gostariam de tê-la.



*ROMILDO GONÇALVES - biólogo, mestre em Educação e Meio Ambiente, perito ambiental em Fogo Florestal e prof./pesquisador – UFMT/Seduc

romildogoncalves@hotmail.com

quarta-feira, 4 de julho de 2012

E o mercado, como está?

Fraco, muito fraco.

A tendência futura é desanimadora:











Para outubro então, está caindo a passos largos:











E o diferencial de preço (outubro:hoje) está deixando de ser favorável:











O preço do bezerro está estabilizado:











Como a relação de troca:











E a carne também está parada: